quinta-feira, 18 de junho de 2009

Vidrada

Eu, areia, passei por tantas mãos sempre a escapar por entre os dedos.
Você ofertando todo seu calor me fez vidro,
por suas mãos fui modelada um pote de esperanças,
e preenchido com deliciosas recordações.
Então esfriou, me pediu para endurecer, e depois me quebrou:
nem areia, que voa livremente.
nem vidro firme e íntegro,
apenas recordações espalhadas e feridas por
. e s . t . . i l h . . . . . . . . d e . . . e s . p e r a . . .
. . . . . . . . . . . a ç . o s . . . . . . . . . . . . . . . . n ç . a s .

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