quarta-feira, 25 de novembro de 2009

tele, muito tele.

Dedicado à Maurício
 
De repente, sob o sol, senti um leve frio: ele havia trocado de telefone. Mudara o número que eu havia decorado, e que durante tempos digitei, meu disk-amor e, que mesmo depois do fim, eu lembrava ainda. Mas agora, o número me fugira da memória, e eu não entendia o porquê: ele não mais existia. Fora apagado então, meu último resquício de nós. Entre tantas coisas que foram deletadas, nem esse breve apego me restou. Ficou apenas a lembrança de certas sensações, histórias e estórias, e a dor da perda: 4363-3397.

Um comentário:

Maurício disse...

se eu pudesse ou voltaria no tempo, ou traria ele pro agora!