sábado, 25 de julho de 2009

Arquivo pessoal

Corpos em movimento
Universo em expansão
E o apartamento que era tão pequeno
Não acaba mais...

"Vamos dar um tempo"
Não sei quem deu a sugestão
Aquele sentimento que era passageiro
Não acaba mais.

Quero explodir as grades... e voar
Não tenho pra onde ir,
Mas não quero ficar
Novos horizontes
Se não for isso, o que será?
Quem constrói a ponte
Não conhece o lado de lá

Quero explodir as grades.. e voar
Não tenho pra onde ir
Mas não quero ficar
Suspender a queda livre... libertar
O que não tem fim sempre acaba assim.

~

No melhor esconderijo, a maior escuridão,
já não servem de abrigo, já não dão proteção.
Holofotes iluminam a libido e o vírus
o poder, o pudor, os lábios e o batom.
Há um muro de concreto entre nossos lábios,
há um muro de Berlim dentro de mim,
é que tudo se divide, todos se separam
a diferença é o que temos em comum.

Não há nada de concreto entre nossos lábios,
só um muro de batom e frases sem fim.
É que tudo se divide, todos se separam
uma república no pampa, um ponto em circunstância.
holofotes nos meus olhos cegam mais que iluminam,
nem caiu a ficha e já caiu a ligação.

Que a chuva caia como uma luva, um dilúvio, um delírio,
que a chuva traga alívio imediato.
que a noite caia, de repente caia, tão demente quanto um raio,
que a noite traga alívio imediato.

E que os muros e as grades caiam.

(DVD Novos horizontes: Novos horizontes e Alívio imediato)

... agora é bola pra frente, é bola no chão.

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